26.11.08

concerto



French Conspiracy
30 de Novembro de 2008 - 23:59

A França, nos últimos anos tem vindo a alcançar uma grande representatividade na música electrónica mundial, quer pelos seus djs, quer pelas pelas suas bandas. A música electrónica francesesa conquistou assim o seu espaço como modelo de criatividade e inovação. O evento French Conspiracy a realizar no Teatro Sá da Bandeira, dia 30 de Novembro, pretende reunir no mesmo palco alguns dos nomes representativos da música electrónica produzida neste pais: POPOF, YUKSEK e BLACK STROBE.
Os portugueses Fritus Patatoes Suicide e Fusion complementam o cartaz.
POPOF
Popof é Alexander Paounov, um dos mais inventivos produtores de música electrónica francês e um dos nomes mais badalados de 2007. Muito por causa de temas incendiários como "Alcoolic", "No Trace" ou "My Toyz", que percorreram mundo nas mãos de Villalobos, Luciano, Richie Hawtin entre outros. 2008 promete ser um ano em cheio para o francês, recentemente convidado a remisturar temas de Tiga e Moby. Com 29 anos Popof é conhecido, pela generalidade do publico, por integrar o colectivo francês Heretik, um grupo de activistas techno criado em 96 e que desde então tem organizado inúmeras raves por todo o país, algumas das quais juntando cerca de 10.000 pessoas. Representa a Gazole, na compilação UWe 100, e muitos dos seus temas figuram nas compilações mensais desta conhecida editora, que conta no seu catálogo com os nomes de Vitalic, Jeff Mills, The Hacker ou Vive La Fête. Popof foi um dos nomes mais badalados de 2007 muito por causa de temas incendiários como "Alcoolic" "No Trace" ou "My Toyz", que percorreram mundo nas mãos de Villalobos, Luciano, Sasha & Digweed entre outros. Embora o seu nome esteja associado à cena electro techno, hoje percorre também as sonoridades mais minimais assinando por variadas casas entre as quais a Absolut Freak, Electrochoc, Leftroom, Notorious Elektro, Skryptöm ou AFU de Thomas Heckmann.
YUKSEK
No espaço de poucos meses Yuksek, DJ e produtor francês conseguiu reunir a atenção de clubbers de todo o mundo com a sua sonoridade electro bem característica e composta por linhas únicas: um toque de pop, batidas graves distorcidas, ritmos robustos e sonoridades ácidas sugerindo um ambiente rock com um toque de loucura psicadélica, um cheiro de hip-hop aqui e ali e claro, a melodia que impregna em faixa após faixa sem nunca enfraquecer a performance da pista de dança. As actuações ao vivo, executadas a solo, maquinais, suplementadas com a sua própria participação vocal têm provocado a histeria do público. Desde os maiores clubes europeus (O Fabric em Londres, Maria Club em Berlim, o Rex Club em Paris) até aos mais prestigiados festivais (Transmusicales de Rennes, Printemps de Bourges, Sonar em Espanha), passando ainda pela Austrália, Nova Iorque (Tribeca) e outras cidades americanas todos têm sido bombardeados pelos live acts explosivos de Yuksek. No próximo Verão poderão vê-lo no Global Gathering (Inglaterra), Isle of Wight ou no Montreux Festival. A Austrália vai receber a sua actuação durante a massiva Park Life Tour no fim de Setembro. Depois de uma série de 12" (on Relish, I'm a cliché, Uwe…) e o projecto Klanguage (Rise Records) no qual colabora, Yuksek está actualmente a preparar o seu primeiro álbum. As suas produções entusiásticas e perspicazes consagram-no como um dos líderes da nova cena electro francesa, e o seu estilo de remistura consistente atraiu as atenções de Kaiser Cheifs, Shit Disco, M83, Wu Tang Clan, Birdy Nam Nam, Chromeo, Adam Kesher, Van She e Mika.
BLACK STROBE
Originalmente, a banda era composta pela dupla Arnaud Rebotini e o DJ francês Ivan Smagghe. O primeiro material gravado pelos Back Strobe foi um tema de aceid house intitulada "Paris Acid City", a qual foi editada na compilação Sourcelab 3 em 1996. Após um interregno de três anos, editam em 1999 "Innerstrings" , uma referênca precoce ao synth pop dos anos 80, dois anos antes do boom do ecletroclash. Os Black Strobe fundem elementos dentro do acid house, techno, death disco e industrial com a sua sonoridades caracteristica. A dupla gravou várias faixas que apareceram em inumeras compilações, e editou uma sucessão de singles bem sucessidos pelas editoras Output, Crostown Rebels e Kitsuné com o hit "Italian Firefiles". Remisturam temas de alguns dos artistas mais venerados do movimento indie electrónico incluindo Tiefschwarz, The Rapture, Block Party e Alter Ego e também emprestaram as suas habilidades de remistura para os Depeche Mode e Nitzer Ebb. Em 2007, os Black Strobe editam "Burn your own church" produzido por Paul Epworth, bem conhecido pelo seu trabalho com os Block Party, The Futureheads e Maximo Parker.
Preço dos Bilhetes: 10 Euros (pré-venda) 15 Euros (no dia)

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