Aparece ao lado de um arquitecto chileno, de uma economista canadiana e no mesmo "ranking" que o ministro italiano da administração pública, Renato Brunetta. O ilustrador João Fazenda é um dos 20 "novos heróis" da "Monocle", revista sobre temas internacionais, Economia, Cultura e Design, criada por Tyler Brûlé, que lançou a "Wallpaper".
João Fazenda está em 16º lugar na lista de nomes internacionais de quem a "Monocle" "quer ouvir falar mais em 2009", pessoas que, "ultrapassando as adversidades, encontrando espaços livre no mercado e pensando criativamente, ajudaram de facto a tornar o mundo melhor." Em resumo, "pessoas que merecem um palco maior".
"Seriously Comic" é o título do texto, que faz três perguntas ao ilustrador de 29 anos, actualmente a viver em Londres. Apresentam-no assim: "já é uma estrela em Portugal", lembram os prémios que ganhou (Festival da Amadora em 2000, o grande prémio Stuart de Desenho de Imprensa de 2007, as quatro distinções nos Awards for Excellence da americana Society of Newspaper Design...) e descrevem suas ilustrações: "no seu melhor têm a ''naivité'' dos posters das linhas áreas do Médio Oriente [do gráfico/ ilustrador] Jacques Auriac, ao mesmo tempo que, em contraste sombrio, podem também ser doses fúnebres de reportagem."
"O seu humor e olhar afiado, ao lado da sua recente mudança de Lisboa para Londres para chegar ao mercado internacional, vão fazer as editorias de cultura [londrinas] lutar pelas encomendas das suas pranchas em 2009." João Fazenda (http://www. joaofazenda.com/), colaborador regular do Ípsilon, tem vários projectos em cima da mesa, diz-nos. Está em vias de estrear duas curtasmetragens de animação, "Café" e "Algo Importante" (a próxima chama-se "Sem Querer"). Tem um projecto de "cartoons" políticos animados com André Carrilho, Cristina Sampaio e João Paulo Cotrim "que vai crescer no próximo ano", chama-se "Spam Cartoon" e vai para o ar dia 5 de Janeiro na SIC Notícias (http://www.spamcartoon.com/).
Regressou também à BD (começou a trabalhar num novo livro e prepara uma "pequeníssima editora, dedicada à imagem desenhada - à ilustração - e ao trabalho que se vai fazendo em Portugal nestas áreas". Depois da colaboração com a revista inglesa "Eye", a possibilidade de fazer ilustrações em jornais ingleses ainda não é certa mas também não é impossível. 2008 já acabou bem para ele.
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